quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Forrest Gump


Tô aqui agora no escritório ouvindo as músicas que eu gosto enquanto trabalho. De repente, me deparei com a pastinha da trilha sonora do filme “Forrest Gump”. Coloquei pra tocar inteira.
Aí, comecei a lembrar do filme (lançado em 1994) e fiquei pensando de como eu gosto daquela história, que mistura humor, drama, aventura e tem inúmeras lições – obviamente para os olhos treiados!
Quem já viu sabe! O personagem principal (que deu o segundo Oscar consecutivo de melhor ator para Tom Hanks, após aquela atuação fantástica em Philadelphia) era um filho de mãe solteira num estado conservador, o Alabama. Pra ajudar, o guri ainda tinha um tipo de retardo.
A ingenuidade do personagem comove e faz rir ao mesmo tempo. Ele tem uma dedicação quase incondicional aos amigos, à mãe, além de um amor imortal e inabalável pela sua Jenny.
Ele perde o amigo Bubba no Vietnam, o tenente Dan perde as pernas e passa a odiá-lo por lhe ter salvado a vida e o impedido de ter tido uma morte heróica nas selvas asiáticas.
Compra um barco de pesca de camarão como havia prometido ao amigo Bubba, recebe o tenente como sócio na empreitada .
O que mais me chama a atenção é que ele consegue sem fazer grandes esforços muito do que todos nós, mortais sem nenhuma necessidade cognitiva especial, desejamos. E, mesmo tendo conseguido, segue sendo o mesmo: pilotando o seu cortador de grama!
Uma das partes que mais me emociona no filme – e no livro, que já havia lido antes de ter assistido ao filme umas 25 vezes – é aquela em que ele está em Washington, em frente ao Lincoln Memorial, prestes a fazer um discurso sobre o que viu no Vietnã. Na exata hora em que ele começa seu discurso, um soldado puxa todos os fios e a multidão fica olhando em silêncio para o discurso mudo. Fica mais ou menos assim: “No Vietnã... (silêncio)... É isto o que eu penso do Vietnã!” Aí, o apresentador pergunta o nome dele e anuncia à multidão, que segue em silêncio, exceto por uma pessoa, que sai correndo pelo meio do espelho d’água, chamando seu nome: era Jenny, o seu grande amor! A multidão aplaude comovida e eu, aqui, me emociono só de lembrar.

Certamente que recomendo para quem ainda não viu esta obra prima do cinema.
Recomendo também uma reflexão bem profunda sobre as mensagens contidas no filme.

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